
Natal. Deveria ser uma época de alegria, tolerância e celebração. Mas, para quem vive com obesidade, pode transformar-se num campo emocional minado. A azáfama das festas e dos reencontros familiares, por si só, pode ser uma causa potencial de stress e ganhar contornos ainda ainda mais desafiantes. Enquanto outros se preocupam com decorações e presentes, há quem enfrente uma batalha silenciosa. Uma mesa repleta de iguarias tentadoras, olhares indiscretos, os comentários pouco sensíveis de familiares que não se veem há meses, e aquele tio, avó ou primo que insiste em fazer "piadas inocentes" sobre o peso. Esta é uma realidade que muitas pessoas com obesidade vivem ano após ano e o autocontrolo necessário vai muito além de resistir aos doces tradicionais.
Se é o seu caso e se identifica com os desafios emocionais associados ao Natal ou tem familiares ou amigos que vivem com obesidade que precisam de encarar as Festas com mais ânimo e confiança, este artigo é para si. Com a ajuda de Sophie Dias Seromenho, psicóloga clínica, partilhamos estratégias para que este seja um Natal pleno e feliz.