O que pode ser feito? Quando analisamos a investigação existente sobre o tratamento da obesidade, verificamos que, na maioria dos estudos, o número de mulheres é superior ao número de homens. Isto faz com que seja mais difícil ajudar os homens.
Muitos programas típicos de obesidade são vistos como mais orientados para as mulheres, não reconhecendo as necessidades dos homens. Mas têm existido casos de sucesso.
Tomemos como exemplo dois estudos de gestão do peso direcionados aos homens. Um foi denominado programa FFIT (Football Fans in Training) e decorria em estádios de futebol.
Outro chamava-se HAT TRICK e utilizava os vestiários de um estádio de hóquei semi‑profissional para comunicar com o público masculino.
A investigação sugere que os programas são mais apelativos para o sexo masculino se:
- incluírem interação de grupo com homens com a mesma mentalidade
- usarem o humor na apresentação do programa
- apresentarem algum tipo de competição e
- tiverem como foco a atividade física e a alimentação
Mas e se eu não estiver inclinado para aceitar um diagnóstico de obesidade como uma doença crónica que deve ser tratada como tal e que pode exigir a ajuda de um profissional? O que acontece?